quarta-feira, 9 de maio de 2012

Uma Pausa Para Quando a Deusa Criou as Mães

Amigas, estava lendo o blog da minha amiga selma http://3fasesdalua.blogspot.com/
e achei uma postagem linda para o dia das Mães e resolvi dividir com vocês então Leiam:


A Bruxaria é uma religião matriarcal, diferente das grandes religiões monoteístas.
Para nós, foi a Deusa, a Grande Mãe, quem criou todas as coisas e seres viventes. É dela que vem a vida.
Assim, para aqueles dentre nós que decidem comemorar um Dia das Mães, o significado é muito maior do que o de uma data para homenagear nossas progenitoras, mas também para homenagear a Grande Mãe, nossa Deusa.

É uma data para venerar toda grandiosidade do feminino que nos traz à vida e ilumina nossos dias em todos os momentos.


O “Dia das Mães”, nasceu em 1907, numa cidadezinha norte-americana, chamada Grafton, no Estado de West Virginia. Graças ao persistente esforço de uma moça chamada Anne Jarvis, que queria homenagear sua mãe, a qual falecera em 9 de maio de 1906.
O feriado foi intituido em sua cidadezinha em 1910 e depois nacionalmente, e acabou por ser instituido o Dia das Mães no mundo todo. Em 1922 Getúlio Vargas baixou um decreto oficializando a comemoração no Brasil originado por um congresso feminista com o comando da sra Alice Tibiriçá. A Igrejas Católica e as protestantes festejam a data fazendo alguma homenagem especial para as mães de suas comunidades religiosas, projetadas na figura de Maria.


Mas há muitos séculos já se comemorava em maio, o mês de Maria, mãe de Deus, e coincidentemente (ou não), em maio comemora-se na roda do ano do hemisfério Norte, a energia de fertilidade.

Na antiga Grécia, as celebrações do Dia da Mãe remontam às comemorações primaveris em honra de Rhea, mulher de Cronos e Mãe dos DEUSES . Em Roma, as festas comemorativas do Dia da Mãe eram dedicadas a Cybele.


Diz uma lenda que o dia em que a Deusa criou as mães, um mensageiro se acercoua lhe perguntou o porquê de tanto zelo com aquela criação. Em que, afinal de contas, ela era tão especial?
A bondosa e paciente Mãe de todos nós lhe explicou que aquela mulher teria o papel de mãe, pelo que merecia especial cuidado. Ela deveria ter um beijo que tivesse o dom de curar qualquer coisa, desde leves machucados até namoro terminado.

Deveria ser dotada de mãos hábeis e ligeiras que agissem depressa preparando o lanche do filho, enquanto mexesse nas panelas para que o almoço não queimasse.

Que tivesse noções básicas de enfermagem e fosse catedrática em medicina da alma.


Que aplicasse curativos nos ferimentos do corpo e colocasse bálsamo nas chagas da alma ferida e magoada.
Mãos que soubessem acarinhar, mas que fossem firmes para transmitir segurança ao filho de passos vacilantes.

Mãos que soubessem transformar um pedaço de tecido quase insignificante numa roupa especial para a festinha da escola.

Por ser mãe deveria ser dotada de muitos pares de olhos. Um par para ver através de portas fechadas, para aqueles momentos em que se perguntasse o que é que as crianças estão tramando no quarto fechado.

Outro par para ver o que não deveria, mas precisa saber e, naturalmente, olhos normais para fitar com doçura uma criança em apuros e lhe dizer: "eu te compreendo. Não tenhas medo. Eu te amo", mesmo sem dizer nenhuma palavra.


O modelo de mãe deveria ser dotado ainda da capacidade de convencer uma criança de nove anos a tomar banho, uma de cinco a escovar os dentes e dormir, quando está na hora.
Um modelo delicado, com certeza, mas resistente, capaz de resistir ao vendaval da adversidade e proteger os filhos, de superar a própria enfermidade em benefício dos seus amados e de alimentar uma família com o pão do amor.

Uma mulher com capacidade de pensar e fazer acordos com as mais diversas faixas de idade.

Uma mulher com capacidade de derramar lágrimas de saudade e de dor, mas ainda assim insistir para que o filho parta em busca do que lhe constitua a felicidade ou signifique seu progresso maior.


Uma mulher com lágrimas especiais para os dias da alegria e os da tristeza, para as horas de desapontamento e de solidão.
Uma mulher de lábios ternos que soubesse cantar canções de ninar para os bebês e tivesse sempre as palavras certas para o filho arrependido pelas tolices feitas.

Lábios que soubessem falar da Deusa, do universo e do amor. Que cantassem poemas de exaltação à beleza da paisagem e aos encantos da vida.

Uma mulher. Uma mãe.


Assim, desejo a todas as mulheres um feliz Dia das Mães, pois todas elas compartilham da essência da Deusa, e que a Grande Mãe nos abençoe a todos agora e sempre!


fonte: http://3fasesdalua.blogspot.com/





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