segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Dez mentiras sobre a moda plus size

Fotos: Blog Nadia Aboulhosn; leblogdebigbeauty; Elegance Plus Size / Divulgação

Desde que me entendo por gorda, ou seja, desde sempre, nunca entendi porque existem certas proibições a respeito do uso de alguns modelos de roupas para pessoas plus size. Sempre pensei que o bom senso e o espelho é que deveriam dizer o que fica e o que não fica bonito para qualquer pessoa e tipo físico. Mas nessa corrente das pessoas quererem influenciar a vida dos outros, surgiram mitos ridículos sobre o que a mulher gorda pode e não pode vestir.

Me dispus a falar sobre isso esta semana porque acho importante mostrar, através das roupas, que sempre há novas tendências e pensamentos. Que nós, mulheres grandes, voluptuosas ou gordas mesmo, não estamos aqui para brincar de dizer que somos felizes, nós efetivamente estamos trabalhando e batalhando para que sejamos vistas como mulheres que saem em busca de qualidade de vida, de bons empregos, de conquistas. E lutamos pelo direito de ir e vir em sociedade com o respeito e a dignidade que nos são devidos como a qualquer ser humano.
Quero que algumas mulheres entendam que tomar as rédeas da vida significa, inclusive, decidir as roupas que vão vestir. Significa conhecerem o próprio corpo e saberem se olhar com olhos críticos de amor e assim aprenderem a valorizar cada ponto positivo que possuírem.

Tentei retratar na galeria de fotos diversos tipos de mulheres plus size para que você se enxergasse em alguma e percebesse o quanto pode ficar linda usando transparências, pernas de fora ou simplesmente um vestido longo. Mas há de chegar um dia em que terei material em abundância, feito nossas curvas, e então todas nós teremos espaço nas matérias, porque é preciso entender que retratar magras é fácil, o corpo delas é sempre muito parecido, os nossos não.

Eu, por exemplo, sou uma gorda farta: farta de seios, barriga, coxa, bunda, pernas e amor-próprio. Mas há aquelas que têm quase tudo isso e pouco busto ou pouco quadril, ou nenhuma barriga, enfim, a diversidade é realmente tão grande quanto nossas medidas.


FONTE:  KEKA DEMÉTRIO

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